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31 de janeiro de 2012

* Não fazer esforços inúteis *





Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada.

Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. 

Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. 
Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue. 

Outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. 
Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.

28 de janeiro de 2012

Farei o possível...



 ...para não amar demais as pessoas, sobretudo, por causa das pessoas. 

Às vezes o amor que se dá pesa, quase como uma responsabilidade na pessoa que o recebe. 

Eu tenho essa tendência geral para exagerar, e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de paz… 
Também é bom porque em geral se pode ajudar muito mais as pessoas quando não se está cega de amor.

[Texto atribuído a Clarice Lispector, (carece de fontes)]

20 de janeiro de 2012

Mulheres no Espelho***





Aos 3 anos: se olha no espelho e vê uma rainha! Aos 8 anos: se olha no espelho e vê a cinderela ou a bela adormecida .

Aos 15 anos: se olha no espelho e se vê como a cinderela do Tchan ou a 

Tiazinha adormecida, ou se está na TPM vê gordura, espinhas, cabelo espigado. (Mãe, me ajuda, como é que eu vou sair com esta cara horrorosa!!)  
Aos 20 anos: se olha no espelho e se vê muito magra, muito gorda, muito alta, muito baixa. Muito peito, pouca bunda, mas diz "Babi, Babi" e decide sair para trabalhar assim mesmo. 

Aos 30 anos: se olha no espelho e se vê muito magra, muito gorda, muito alta, muito baixa. Muito peito, pouca bunda, cabelos brancos, mas não tem tempo para consertar tudo e sai para jantar com o marido assim mesmo. 

Aos 40 anos: se olha no espelho e se vê muito magra, muito gorda, muito alta, muito baixa, muito peito, pouca bunda, cabelos brancos, cheias de rugas, mas pensa, "Vou marcar uma plástica" e vai para o casamento da filha assim mesmo.

Aos 50 anos: se olha no espelho e diz, "Estou saudável!" e sai para passar o dia com os netos. 


Aos 60 anos: se olha no espelho e lembra dos amigos que nem com óculos conseguem se olhar no espelho, e vai para o nordeste numa excursão com outras sessentonas. 

Aos 70 anos: se olha no espelho e vê sabedoria, paciência e bom-humor, e vai fazer um curso de história da arte. 
Aos 80 anos: mais do que nunca, ADORA o que vê no espelho. Coloca um chapéu roxo e vai se divertir pelo mundo !!!


- Moacir Simões

16 de janeiro de 2012

** Borboletas são livres. **


Borboletas são livres.
Minha alma também.
Anseio liberdade, beleza e amor
De ir, vir e sentir.
Paixão, ar, calor.

Preciso criar...
Voar.
Sentir o vento nos cabelos.
Mas os pés no chão.
Quero abraço.
Mas quero espaço.

Mulher borboleta.
Pequenina e voraz.
Tem um vôo que seduz.
Uma beleza que satisfaz.

Possuidora de uma leveza que conduz.
Sua fragilidade lhe faz, uma mulher que reluz!
Precisa de arte.
Precisa que invada.
Que o coração dispare.
Que a saudade mate.

Não a prenda.
Traga flores para que venha.
Ela não é para qualquer um.
Ela é da natureza.
Ela é dela.

Tranque-a e ela morre.
Sopre-a no vento...
Que ela vai.
Mas espere.
Pois ela volta.

Carolina Salcides




2 de janeiro de 2012

Mulher Madura





Olho-me no espelho
e minuciosamente,
procuro entender
minha maturidade.
É notório que percebo
facilmente os sinais,
físicos de minha declinação.
Vou além do reflexo
de minha imagem,
mergulho fundo na alma,
nos sentimentos,
em minhas emoções.
Percebo que minha
visão realista,
supera minhas fantasias.
Sinto-me imune
as grandes frustrações.
Analiso os questionamentos
com mais determinação.
Vejo no espelho a minha
melhor capacidade
de entender
minhas perdas, meus medos,
minhas lamentações
físicas e emocionais.
Vejo certa luz no espelho,
fazendo brilhar
minha maturidade refletida.
Um certo brilho de autonomia,
minha maior liberdade de escolha,
minha experiência, minha serenidade,
minha sabedoria em valorizar
as fases de minha vida.
Em saber tirar dela o que ela
tem de melhor a me oferecer.
Enxergo ainda patente
em minha consciência,
sensualidade, erotização.
Ainda mais profundamente,
vejo uma reconhecedora
de perdas e ganhos,
quando tento balancear
os custos, benefícios
de minha jornada.
Fecho os olhos e convicta,
imagino em minhas mãos
O leme em que posso direcionar
O rumo de minha existência
com plenitude e libertação.
Que gire a roda do tempo!

Lufague.