Ando pela rua.
Há um buraco fundo na calçada Eu caio Estou perdido… sem esperança. Não é culpa minha. Levo uma eternidade para encontrar a saída. |
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Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada Mas finjo não vê-lo. Caio nele de novo. Não posso acreditar que estou no mesmo lugar. Mas não é culpa minha. Ainda assim levo um tempão para sair. |
Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Vejo que ele ali está
Ainda assim caio… é um hábito.
Meus olhos se abrem
Sei onde estou
É minha culpa.
Saio imediatamente.
Há um buraco fundo na calçada
Vejo que ele ali está
Ainda assim caio… é um hábito.
Meus olhos se abrem
Sei onde estou
É minha culpa.
Saio imediatamente.
Ando pela mesma rua.
Há um buraco fundo na calçada
Dou a volta.
Há um buraco fundo na calçada
Dou a volta.
Ando por outra rua.
Compilado e adaptado
por: José Carlos Manoel de Toledo
Bibliografia: SogyalRinpoche
em O Livro Tibetano do Viver e do Morrer, Editora Palas Athena, São
Paulo, 1999
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